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O modelo que tomou conta das passarelas nas últimas temporadas e ganhou as ruas não é uma onda passageira, é um item clássico e cheio de história para contar.
Assim como outras peças clássicas do guarda-roupa, a jaqueta bomber nasceu no ambiente militar, mais precisamente durante a Primeira Guerra Mundial, em 1917. Feita de couro com forro de pele, ela foi desenvolvida para aquecer os pilotos dos aviões militares, cujas cabines não possuíam cobertura naquela época. Ao longo do tempo, a jaqueta bomber foi ganhando outras variações e materiais, porém a que mais se parece com as versões atuais, de náilon, é a MA-1 Bomber Jacket ou ainda MA-1 Flight Jacket. Desenvolvida em meados dos anos 1950 para os pilotos da força aérea americana, veio substituir a B-15 Flight Jacket, quando a tecnologia permitiu que os aviões voassem mais alto e, consequentemente, em temperaturas muito baixas. Por isso, a necessidade de uma jaqueta que fosse mais leve e resistente ao frio e à água.
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A Força Aérea Britânica usava jaqueta de pele de carneiro na Segunda Guerra
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Marilyn Monroe visita as tropas americanas na Coréia, em 1954
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Em 1955, piloto americano usa jaqueta de náilon MA-1
Na moda, ela logo ganhou adeptos, principalmente a partir dos anos 60 e 70, tendo se tornado símbolo de rebeldia por grupos como skinheads e punks. Mas foi na década de 80, com o sucesso de filmes como Caçador Implacável (The Hunter), com Steve McQueen, e Ases Indomáveis (Top Gun), com Tom Cruise, que a jaqueta bomber conquistou seu lugar definitivo no guarda-roupa civil. Mais recentemente, desde que o pop star Kanye West passou a usar e a vender a versão original com seus próprios patches para sua marca Yeezy, há cerca de dois anos, a peça se reproduziu como nunca.
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Steve McQueen (The Hunter, 1980)
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Tom Cruise e Kelly McGillis (Top Gun, 1986)
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Kanye West e sua bomber jacket customizada
Nas passarelas de marcas como Gucci e Chloé, o modelo mais desejado é de tecido acetinado e cheio de bordados. Mas a bomber também pode ser estampada, lisa, esportiva, novinha em folha ou vintage, diretamente de outras décadas. E o jeito de usar também evoluiu para mil possibilidades, do básico jeans e camiseta até o vestido de festa, passando por todos os estilos, como nos looks mais copiados de streetstyle espalhados pelo mundo.
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Gucci
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Chloé
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Cara Delevigne
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Olivia Palermo
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Jaqueta Tropical Art
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Jaqueta Vintage Pink Boom
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Jaqueta Vintage Street Art
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Casaco Vintage Extravaganza
abriu sua primeira butique em 1968 na Rive Gauche de Paris, sinônimo de estilo boêmio e criatividade, onde Yves Saint Laurent também tinha uma loja com sua linha de prêt-à-porter luxuosa. A exemplo de mademoiselle Chanel, Sonia Rykiel criou todo um arsenal de peças sofisticadas e, ao mesmo tempo, extremamente práticas, que permitiu à nova mulher desses anos movimentados, do final dos anos 60 e início dos 70, evoluir numa sociedade que começava a se abrir, sem perder a feminilidade.
Foi em 1974 que ela começou a criar os primeiros pulôveres com as costuras aparentes, uma de suas marcas registradas ao lado dos tricôs de listras coloridas sobre fundo preto. Com uma silhueta inconfundível, sempre ajustada ao corpo, ela projetou uma estética jovem e elegante. Além disso, foi pioneira no uso de logos e textos nas malhas, incorporando slogans de pedrarias nos trajes de noite. O estilo Rykiel, mais tarde, foi dominado por tricôs macios, tons escuros, boinas de crochê, echarpes compridas e flores.
Estilista e mulher de negócios, a poderosa Sonia Rykiel também escreveu vários livros ao longo de sua vida. O primeiro foi publicado em 1979. Seu estilo pessoal forte, com uma farta cabeleira vermelha e franja, ajudou a criar uma imagem única e inesquecível.
Em 2008, o desfile de primavera/verão 2009 celebrou os 40 anos da marca Sonia Rykiel com uma apresentação histórica. Além da coleção da estilista, outros 30 designers famosos, como Jean Paul Gaultier e Karl Lagerfeld, criaram looks inspirados no estilo da grife. Veja alguns momentos memoráveis:
