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XADREZ PARA TODOS OS ESTILOS

 

A padronagem xadrez, que a cada estação ressurge renovada e reeditada, praticamente não exclui mais nenhum estilo, apenas adiciona. Assim sendo, o xadrez pode criar looks tão diversos quanto sua infinidade de cores e linhas, indo do simples e clássico ao mais extravagante e elaborado possível.

Uma peça vintage que eu adoro é o BLAZER XADREZ. Aliás, ele ganhou destaque na moda há algumas temporadas e as marcas fizeram e continuam fazendo suas versões atualizadas, geralmente oversized. Se eu posso dar uma dica é: prefira um original vintage, que pode ser até um modelo masculino se você gosta do estilo atual e bem grandão, especialmente nos ombros. Em geral, os modelos antigos são 100% lã, ou seja, tecido de qualidade.

Já a CALÇA XADREZ que mais dura no tempo é o modelo de alfaiataria. E ela também é a mais fácil de usar, seja com camiseta, tricô, moletom ou ainda em looks mais arrumados, com camisa ou blazer. Sou muito fã de uma calça xadrez de cintura mais alta, com pernas amplas ou afuniladas, bem anos 80.

Pra mim, a clássica CAMISA XADREZ tem uma vibe comfy que é mais do que o tecido de flanela de algodão e a modelagem ampla. É como casa de mãe, é o puro “comfort food” das roupas. Mas isso, porque me lembro muito de como era fácil usar uma camisa xadrez nos anos 90 (e ainda é assim hoje!), por cima de tudo e amarrada na cintura. Além do modelo grunge oversized em tons de vermelho e preto, a peça também existe em outros estilos, com muitas variações. Mas como roupa também tem a ver com memória afetiva, fica aqui o meu voto pelo que nos deixa feliz.

Como não se lembrar de um kilt escocês na hora de pensar sobre SAIA XADREZ? Eu acho muito lindo um kilt e tem toda a história por trás dessa peça, cheia de associações culturais. Nos anos 70, a moda da saia xadrez trouxe lindos modelos de lã de comprimento mídi. Nos 80, um outro revival com pegada kilt rebelde e, nos anos 90, um boom da minissaia xadrez. Ou seja, além das infinitas possibilidades atuais, os brechós estão cheios de opções de várias décadas.

O LOOK TOTAL XADREZ, que pode ser um TERNO ou um CONJUNTO, ou ainda um mix de peças de diferentes tipos de xadrez, traz muitas possibilidades. Aqui, versões super elegantes e clássicas, como os terninhos de padronagem tradicional – Príncipe de Gales ou qualquer um de poucas cores e de tons neutros, como marrom e bege ou cinza e preto com branco. Além de lindos, os conjuntos são muito versáteis, pois multiplicam os looks. Para misturar os tipos de xadrez, é só usar as mesmas cores ou ainda usar um xadrez neutro com outro mais colorido.

Um bom CASACO LONGO ou SOBRETUDO XADREZ pode resolver o look para várias situações, do dia a dia no trabalho ao evento noturno. E também não precisa ser apenas um casaco pesado de lã, pode também ser leve e de algodão, por exemplo. Além disso, se adapta a vários estilos diferentes, seja com jeans e camiseta, seja com calça de alfaiataria e camisa de seda. Mais uma peça que pode ser encontrada em brechós, com opções belíssimas de várias épocas e também atuais, dependendo do seu desejo.

Na YOUTOPIA, temos várias peças xadrez, tanto atuais como vintage. Aqui vão apenas alguns exemplos de peças que eu recomendo muito. Para ver todas as opções de casacos, camisas, calças e muito mais, clique no link abaixo.

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O MELHOR DOS ANOS 90

Diversidade, liberdade e convivência pacífica entre estilos. A moda dos anos 90 soube assimilar e se apoderar das heranças de décadas passadas para lançar tendências que permanecem até os dias de hoje. Conviveram em harmonia os exageros de cores, estampas e brilhos, o decorativismo, o minimalismo, a estética perua do animal print, o grunge, o new hippie e o gótico.
A década de 90 ficou marcada pelo início da globalização, da era da informação de massa. Os movimentos culturais e comportamentais foram os grandes motores da criatividade e da diversidade de estilos.
É nesse contexto de liberdade e de atitude sem preconceitos que a moda floresce. É o começo da personalização do estilo, da força das marcas e da exposição da imagem. O visual de celebridades e top models são reverenciados e copiados. As grifes internacionais se reinventam como símbolos de status e oferecem acesso ao mundo glamourizado das revistas e do showbizz.
Enquanto as top models saem das capas das revistas e das campanhas publicitárias de moda e ganham status de celebridade, atrizes e cantoras se tornam “embaixadoras” de grandes marcas de roupas e acessórios. Impossível desassociar Sarah “Carrie Bradshaw” Parker da sua coleção de Manolo Blahnicks, Christian Louboutins e Jimmy Choos, em Sexy and the City. E o icônico sutiã Cone Bra desenhado por Jean Paul Gaultier para Madonna na turnê Ambition Tour? Isso tudo antes do poder das mídias sociais, quando todos lutavam para ganhar fama em um mundo de informações fragmentadas.
Nas passarelas essas vertentes criativas e o estilo dos ícones midiáticos se materializavam. A década foi tão marcante e multi que ganha revival a cada nova temporada. Ressurge com novos conceitos visuais mas nunca perde a essência original. Decote ombro a ombro, babados, saias mídi plissadas, lápis ou franzidas, animal print (especialmente o leopardo), gargantilhas e brincos de argola, são algumas tendências com presença obrigatória hoje e sempre. Veja a nossa seleção de ícones danos 90 e algumas ideias para se inspirar.
Calça curta (cintura alta, tornozelos à mostra, largas)
Calçados (salto plataforma, tratorado, anabela, sandálias Bierkenstock)
Calças e jardineiras jeans (lavagem clara, decorados, detonados, cintura alta, estilo mom, skinny, boyish, flare, oversized)
 Vestidos (longo, curto, fluído, estampas com fundo escuro, sobreposições com camisetas, slipdress)
Top cropped (ajustado e menos curto, sempre com cintura alta) e pochete (mimos grifados)
Xadrez do Grunge (camisas e coturnos) e das saias College (godê ou plissada)

O poder da terceira peça

Blazers, casacos, coletes, quimonos, jaquetas e o que mais possa ser usado como uma peça extra, também chamado de outwear, é um trunfo no guarda-roupa. Essas peças têm o poder de transformar um look “nada” em “tudo”, deixar o básico jeans e camiseta bem chique ou ainda dar personalidade ao visual, dizendo muitas coisas sobre quem você é e qual imagem você quer passar.

Nos últimos desfiles internacionais, temporada de primavera 2020, vimos vários exemplos de peças de alfaiataria, como blazers e coletes, definindo o desejo de moda atual. E também trench coats, jaquetas e parkas adicionarem estilo mais casual como alternativa.

Em todos os casos, modelagens, tecidos e estampas, detalhes especiais e styling de outras épocas ressurgem como novas. Uma ótima oportunidade para apostar nas peças vintage de verdade. E o que não faltam nos brechós são opções. Separei alguns looks das passarelas para você se inspirar e também algumas peças vintage originais e ideias de como usar da Youtopia. Veja abaixo!

DESFILES TEMPORADA PRIMAVERA 2020
LOOKS COM PEÇAS VINTAGE YOUTOPIA

MAS O QUE É VINTAGE MESMO? AGORA VOCÊ NÃO VAI MAIS TER DÚVIDAS

Para começar, fiz o que todo mundo faz: “dei um Google” para ver o que viria logo de cara e achei uma definição bem honesta no Wikipédia, que diz o seguinte: “vintage é um termo antigo português que se refere ao conhecido Vinho Do Porto. Atualmente os EUA querem comprar esse termo.” Achei curiosa essa informação, como assim alguém compra um termo? E daí eles vão comprar o termo e o que isso significa? Ninguém mais vai poder usar a palavra vintage? Vamos ter de pagar royalties? Achei bizarro, se é que essa história é mesmo verdadeira.
Continuando, o nosso amigo Wikipédia também diz: “entretanto, ao longo dos anos, a palavra se incorporou ao vocabulário da moda para melhor definir uma peça de roupa ou acessório de um estilo pertencente a uma outra época. O vintage é qualquer peça que tenha pelo menos 20 anos e menos de 100 anos, pois, a partir de 100 anos a peça já é considerada antiguidade”.
E é importante também saber o que é Retrô, que segundo a mesma fonte “é considerado uma imitação de estilo antigo, só que a peça é nova. Todas as peças novas que imitem alguma Era anterior é uma peça retrô. Isso em qualquer setor, desde a moda até os utilitários”.
Então, no caso da moda, podemos dizer que absolutamente todas as roupas e acessórios produzidos de 1995 até hoje são considerados vintage? Não, não é bem assim!
Para uma peça ser vintage e cumprir a função de trazer a atmosfera de outra época para o seu look com personalidade e beleza, essa roupa ou acessório precisa, além dos tais 20 anos de idade, ter um estilo próprio ou o de um designer. Além disso, não deve ter passado por nenhuma transformação e ainda representar um momento da moda de sua época. E, claro, estar em bom estado de conservação.
E, para minha surpresa, dos três dicionários de moda que tenho em casa, dois não tinham o termo porque são muito antigos. Então, aí vai o que encontrei: “inicialmente usado para designar o ano ou a safra de vinhos, o termo começou a ser empregado na moda nos anos 1980 para roupas e acessórios marcantes de outras épocas utilizados no repertório atual”. Do livro 9, da Coleção Manequim, Guia Completo da Costura – Dicionário de Roupas e Acessórios (Ed. Abril). Eu fiz o projeto editorial dessa coleção, quando trabalhei como Diretora de Redação da revista Manequim, e garanto que foi feito com o maior cuidado e carinho.
Para você que ama vintage e para quem está começando agora a enveredar pelo caminho das roupas de outras épocas, cheias de histórias para contar, confira a seleção de alguns itens que tenho orgulho de ter garimpado e que estão disponíveis na Youtopia.

VEJA MAIS VINTAGE NA LOJA!

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EM OUTUBRO, VÁ DE ROSA!

Comemorado em todo o mundo, o chamado Outubro Rosa é um movimento popular de luta contra o câncer de mama, cujo símbolo é um laço cor de rosa. Uma corrente para ajudar a salvar vidas! Desde 1997, quando algumas cidades dos Estados Unidos começaram efetivamente a comemorar e a fomentar ações voltadas à prevenção da doença, o movimento rapidamente ganhou popularidade internacional. A ideia principal é a conscientização da população sobre a prevenção para se obter um diagnóstico precoce.
Durante o mês de outubro, principalmente nas grandes cidades, vamos ver monumentos iluminados de rosa, corridas e passeios, desfiles, mutirões com exames gratuitos para a população feminina e muitos laços cor de rosa. Nossa responsabilidade é fazer o auto-exame das mamas regularmente, estar em dia com os exames preventivos e compartilhar informações com os nossos amigos e pessoas próximas.
Aproveite para usar rosa, a cor do movimento! Você pode também adicionar a cor na decoração e assim sempre lembrar do seu significado. A campanha acontece em outubro, mas precisamos estar sempre alertas, o ano inteiro. Abaixo, algumas ideias para criar looks lindos e cheios de inspiração para o Outubro Rosa.
Tons de rosa para todos os estilos!

CASACOS VINTAGE PARA USAR JÁ!

Inverno vai inverno vem, alguns casacos resistem, seja por suas características de design clássico, como um bom trench coat bege, seja por sua matemática perfeita entre caimento, proporção, material, cor e até um certo exotismo. No caso das peças vintage, tanto um como o outro são ótimas apostas. Saiba quais modelos estão fervendo nas ruas e escolha o que mais combina com o seu estilo e humor.
Nos looks de street style do último inverno internacional, as apostas recaem sobre o casaco xadrez amplo, tanto em modelagem de blazer estilo anos 90, como outros modelos mais pesados. Uma peça clássica e que viaja na história da moda, saindo do guarda-roupa masculino e passando por várias décadas do século 20, principalmente dos anos 60 aos 90, seguindo a moda de cada época.
Preferencialmente de lã, o casaco com detalhe de pelo na gola ou nos punhos é um eterno companheiro de quem adora um toque de glamour do passado. Alongado e acinturado, traz de volta a elegância dos anos 30, reinterpretado nos anos 70 e reinventado a cada temporada de frio. A modelagem que mais valoriza a silhueta, vale ter pelo menos um no guarda-roupa.
O trench coat, clássico dos clássicos, nunca decepciona. Nada combina tão bem com tudo e com todos os estilos do que um bom trench coat. Curtos e casuais, longos e bem chiques, de tecidos variados e cores mil, é o investimento mais certeiro na hora de escolher um casaco.
Mas se você ama vintage e gosta de se diferenciar, a moda também está para você. Desde que Alessandro Michelle, da Gucci, abriu as portas de seu mundo fantástico, inaugurando assim a era dos novos excêntricos, tudo ficou mais rebuscado, colorido, enfeitado e brilhante. Nesse caso, não importa muito a modelagem do casaco, desde que ele tenha aquela combinação certeira entre tecido, estampa e detalhes que o torne especial.
Na hora de escolher o seu casaco vintage deste inverno, saiba que mais vale ter uma peça única e especial do que muitas sem identidade e que não dizem nada sobre você.
Inspire-se nos looks das ruas! CONFIRA A SELEÇÃO DE CASACOS VINTAGE ORIGINAIS YOUTOPIA!

A HISTÓRIA DO VESTIDO PRETO

Um vestido preto sugere sofisticação, poder e sensualidade. Um curinga no armário das mulheres, ele é tão básico que combina com praticamente tudo, o que lhe permite ser usado durante o dia com tênis, mochila e acessórios coloridos, ou à noite, numa produção mais elaborada.
O surgimento do que hoje chamamos de “pretinho básico” data de 1926, ano em que a revista “Vogue” publicou uma ilustração do vestido criado por Chanel – o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira.  

Ilustração do primeiro vestido preto que virou moda, criado por Chanel e publicado na revista Vogue, em 1926.

DOS ANOS 20 AOS 50 Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto.

 A década de 30 começou com a grande depressão, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e terminou com a 2ª Grande Guerra. Além de estar fora de moda a ostentação, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia. 

Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou o seu New Look, um novo estilo de roupas, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir.

Nos anos 1950, a moda usar a cintura bem marcada e a saia rodada. O modelo preto era chique!

DOS ANOS 60 AOS 80
O pretinho tornou-se realmente famoso nos anos 60 e início dos 70. Chique, usado por Jacqueline Kennedy, elegante e feminino no corpo de Audrey Hepburn, no filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy, e descontraído, feito de crochê, na pele da atriz Jane Birkin, em 1969. 

Após a moda psicodélica da década de 70, a cor voltou para disputar poder com os homens, nos anos 80. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.

Audrey Hepburn em cena do filme “Bonequinha de Luxo”, que traz um figurino com os mais lindos vestidos pretos do cinema.

ANOS 90 Nos anos 90 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo – simplicidade e elegância.
Abaixo, uma seleção com os vestidos pretos mais lindos da nossa loja. Para você se inspirar e comprar agora!

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